quarta-feira, 22 de abril de 2015

Albi e Cordes Sur Ciel - completo

Conforme prometido, posto como foi o dia de ontem (20/04/2015), agora completo.

Bom, esta parte comecei a escrever no dia 21/04 no trem, mas Dudu não permitiu que eu terminasse.

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Estamos no trem, indo de Brive para Paris. Agora estou mais tranquilo, ainda sem dormir direito, porém teremos 4 horas até Paris e consigo escrever como foi o dia de ontem, 20 de abril.

Simone e Oliver nos encontraram no hotel mais ou menos 9:30h, passamos na casa deles para deixar o carro e fomos em 2 carros fazer os passeios que o casal programou para nós.

Simone foi comigo, Dudu e Célia, e Oliver com Naka Maeli e Catá. Saímos de Toulouse e fomos para Albi, a mais ou menos 1 hora de Toulouse. A estrada é tranquila, bem sinalizada e muito bem conservada, com pedágios, é claro.

Chegamos na cidade e fomos para o centro, Oliver  ia na frente nos guiando. Fomos até uma praça grande onde havia uma fonte e um carrossel, Dudu pirou nos dois.


Paramos para um café nesta praça, Dudu, todo independente, só queria  ficar solto. Dei umas voltas com ele até a fonte e até o carrossel. Enquanto passeávamos o pessoal ficou tomando o café.



Após o café, saímos para visitar a cidade e ver a catedral. No caminho, um cara, talvez morador de rua, perambulava com uma cadela e seu filhotinho. A cadela ia na guia, o filhotinho solto, seguindo a mãe. Dudu, é claro, foi até lá, au au, au au, e ficou acariciando o filhotinho. Não deixei  ele chegar perto da cadela pois ela era grande e não parecia muito amigável. Dudu e o filhotinho se divertiram por alguns minutos.







A catedral de Santa Cecília, é a maior catedral do mundo feita de tijolos. Por fora ela é grandiosa, muito bonita. Por dentro ela é incrível, muito linda. Todos os detalhes esculpidos em madeira, mesmo os de alvenaria, as pinturas, os vitrais, o órgão é enorme e lindíssimo, entre cada arco da lateral da catedral havia um santo ou alguma homenagem a um. Em um destes espaços, estão os restos mortais de Santa Cecília, padroeira dos músicos. Fiquei impressionado com tamanha beleza.























Após a visita à catedral, fomos ao museu de Henry Toulouse Lautrec. Famoso pintor francês.
Perguntei para o Oliver e para a Simone se poderia tirar fotos, eles disseram que sim desde que, sem flash. Comecei a tirar algumas e logo veio uma moça do museu dizendo que não podia tirar fotos. Tudo bem, ainda consegui duas.



Guardei  a câmera e continuei a visita apreciando as pinturas. O que mais curti no museu foi o prédio, muito bonito. Faz parte da catedral, vê-se que toda a construção faz parte de um mesmo complexo. Sinceramente, Loutrec não faz meu estilo. O que acho mais legal dele são os cartazes de propaganda que ele fazia.

Enquanto fazíamos a visita ao museu, avistei pelas janelas, um belo jardim todo desenhado, parecia uma pintura, ou posso dizer, uma escultura. O rio também embelezava a paisagem, lindíssima. Tentei achar, por dentro do museu, o caminho para chegar até o jardim, mas não encontrei.



Ao sair do museu, Célia estava lá fora com o Dudu. Ele estava solto, como gosta. Ficava brincando com uma menininha que estava de patinete e outras crianças.






Apareceu uma senhora com um cachorrinho, Dudu logo viu e foi correndo, au au, au au. Aproveitei para registrar o momento de felicidade dos dois.




Quando todos terminaram a visita ao museu, fomos até o jardim visto pelas janelas. O caminho era por fora do museu.

A paisagem era absurdamente linda, todos gostaram e tiraram fotos.









Após o deslumbre, fomos procurar algo para comer. Fomos caminhando pela cidade até chegarmos na praça inicial. Encontramos uma bulangerie e comemos sandwiches e doces. No final, um cafezinho.


Todos satisfeitos, Oliver e Simone sugeriram para irmos até Cordes Sur Ciel, uma cidade medieval, quase que esquecida no tempo. A cidade fica no alto de uma montanha de pedra, de longe, ainda na estrada eu a avistei e tive que parar o carro para bater uma foto.


Fomos até a cidade e começamos a subir as ladeiras. Meu amigo, o frete aqui deve ser muito caro, as ladeiras são extremamentes inclinadas. Tivemos que subir devagar. Simone grávida, foi guerreira em nos acompanhar, eu estava até meio preocupado, vai que Gabriel nasce ali mesmo.




Fomos apreciando a cidade e tirando fotos para tudo que é lado. Demos uma boa passeada e fomos até um ponto, onde Oliver disse que dali se veria o por um sol muito lindo. Não esperamos pelo por do sol, pois ficaria muito escuro, além dos carrinhos com as crianças, teríamos que pegar a estrada de volta para Toulouse e tem um pedaço muito estreito e sinuoso.

Após nos deslumbrarmos com a cidade, paramos no topo, em um restaurante. Tínhamos que abastecer os tanques. Tomamos uma bela cerveja.

Tanques abastecidos, descemos as ladeiras para pegarmos os carros. No caminho, uma senhora, moradora e nascida em Cordes, ficou conversando com a Simone e o Oliver. Contou histórias da cidade, de um restaurante que tem lá no topo e que é de um cara que é dono de quase a cidade inteira. Neste restaurante, já foi recebida até a rainha Elizabeth, além de outras celebridades.




























Descemos a ladeira e fomos pegar os carros. Voltamos para Toulouse.

Simone e Oliver insistiram para que jantássemos com eles. Nós não queríamos incomodar mais, todo mundo estava cansado, Simone grávida e acompanhando a gente o tempo todo, até falamos em pedir uma pizza. O casal não aceitou. Disseram que já estava tudo pronto e nos serviram mais um banquete.

Salsicha de Toulouse, aqui se chama salsicha mas é uma linguiça, Peru ao limão siciliano, um rocambole de carne, e salada, além do alho frito e abóbora tipo japonesa. Tudo estava fantástico, muito delicioso. Oliver abriu um vinho de Gaillac, muito bom.

Era a última noite em Toulouse, as 3 noites que passamos aqui foram maravilhosas, graças ao casal maravilhoso. Era hora de se despedir, infelizmente, mas tínhamos que seguir viagem. Nos despedimos e fomos embora para o hotel.

Um dia voltaremos.

Amanhã tem mais.